Alzheimer x Síndrome de Down


A ocorrência de “uma espécie” de Mal Alzheimer atualmente em indivíduos com síndrome de Down é uma realidade, pois muitos portadores da síndrome apresentam evidências neuropatológicas do Mal de Alzheimer acima dos 40 anos. As alterações neuropatológicas deste Mal surgem em portadores da síndrome de Down já aos 30 anos, contudo o quadro clínico só se torna diagnosticável em média aos 60 anos de vida.
No entanto, considero de grande importância mencionar que nem todos desenvolvem os sintomas do Mal de Alzheimer
Descobertas recentes:
— Pesquisadores identificaram um gene que provavelmente aumenta o risco de Alzheimer de início tardio. O MTHFD1L está no cromossomo 6, e sua alteração foi identificada em 2.269 pessoas com Alzheimer. Indivíduos com mutação nesse gene teriam o dobro de riscos de desenvolver a doença.
— Uma pesquisa publicada no Archives of Neurology, desenvolvida no Medical Center da Universidade de Columbia, em Nova York (EUA), faz uma relação com a dieta. Cientistas descobriram que os participantes adultos que incluíam mais frutos oleaginosos, peixe, aves, frutas e verduras em sua alimentação, diminuindo a quantidade de laticínios gordurosos, carne vermelha e manteiga, apresentavam risco menor de sofrer de demência. O segredo pode estar em nutrientes como ômega 3, vitamina E e ácido fólico.


Os pesquisadores acreditam que o segredo esteja nos diferentes níveis de nutrientes específicos que essa combinação de alimentos oferece.
Por exemplo, dietas ricas em ácidos graxos (como Ômega 3), vitamina E e folatos (como o ácido fólico), mas pobres em gorduras saturadas, parecem ser as melhores.
Há muito se suspeita de que nutrientes podem influenciar os riscos de demência.
Os folatos reduzem os níveis do aminoácido homocisteína (que foi associado, em estudos anteriores, ao Mal de Alzheimer) na circulação sanguínea.
Da mesma maneira, a vitamina E pode oferecer proteção devido ao seu forte efeito antioxidante.
Por outro lado, ácidos graxos saturados e monoinsaturados podem aumentar os riscos de demência ao encorajar a formação de coágulos no sangue, dizem os pesquisadores.

Comentando o estudo, Rebecca Wood, diretora-executiva do Alzheimer’s Research Trust, disse: “Entender a conexão entre dieta e os riscos de demência pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de doenças como o Mal de Alzheimer em algumas pessoas”.

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