Tratamento para pé torto congênito
O pé torto congênito afeta entre 1 e 2 a cada 1000 bebês nascidos e ocorre mais freqüentemente em meninos do que meninas. Em cerca de 50% dos casos, ambos os pés serão afetados.
O pé torto congênito afeta entre 1 e 2 a cada 1000 bebês nascidos e ocorre mais freqüentemente em meninos do que meninas. Em cerca de 50% dos casos, ambos os pés serão afetados.
No entanto, usando o “método Ponseti”, um tratamento não-cirúrgico e não-invasivo, 95% dos casos resultará em pleno funcionamento dos pés, sem dor. Nem todos os hospitais do Brasil realizam o tratamento de Ponseti e gostaríamos de ver essa mudança.
Atualmente, não existem diretrizes oficiais que descrevam exatamente o Método Ponseti e nenhum órgão regulador para garantir que os profissionais sejam devidamente treinados para realizar o tratamento. Gostaríamos que todos os pais que têm uma criança com esta ocorrência soubessem sobre o método Ponseti e onde eles podem ter acesso a ele.
Atualmente, não existem diretrizes oficiais que descrevam exatamente o Método Ponseti e nenhum órgão regulador para garantir que os profissionais sejam devidamente treinados para realizar o tratamento. Gostaríamos que todos os pais que têm uma criança com esta ocorrência soubessem sobre o método Ponseti e onde eles podem ter acesso a ele.
O livreto para pais chamado “Um guia para pais / Pé torto congênito”, inclui a lista de tópicos do Método Ponseti , descrita pelo Dr. José Morcuende (Ponseti International Association) para que os pais com filhos diagnosticados com pé torto possam verificar se o hospital está cumprindo as orientações ou não.
O método Ponseti envolve uma técnica de engessamento específica e uma rotina rígida, com botas e uma barra de suporte que só deve ser realizada por profissionais especialmente treinados. O mau uso da técnica, das botas e da barra pode ocasionar maus resultados.
O método Ponseti envolve uma técnica de engessamento específica e uma rotina rígida, com botas e uma barra de suporte que só deve ser realizada por profissionais especialmente treinados. O mau uso da técnica, das botas e da barra pode ocasionar maus resultados.
Veja abaixo uma breve descrição do método Ponseti:
• As botas de gesso Ponseti cobrem toda a perna do pé até a região da virilha. Os dedos dos pés devem ficar claramente visíveis.
PREOCUPAÇÃO: Bota de gesso abaixo do joelho não deve ser utilizada
• A maioria dos bebês precisam de 5-6 modelos com cada bota de gesso usada por 5-7 dias. Para casos mais difíceis podem ser utilizadas mais botas de gesso.
PREOCUPAÇÃO: um bebê não deve usar cada gesso por mais do que uma semana (exceto para a última bota)
• Quando um dos gessos é removido, o novo gesso deve ser aplicado imediatamente. As botas e a barra devem ser colocadas no mesmo dia em que o gesso último for retirado.
PREOCUPAÇÃO: O gesso não deve ser retirado um dia antes do novo gesso ser aplicado. Após o gesso final sair, se houver um atraso antes da criança ser colocada na barra com botas e cinta, isso poderá resultar em recidiva precoce.
• Após a retirada de cada molde do pé, os pés devem parecer melhores
PREOCUPAÇÃO: Caso a melhora não seja visível, procure uma segunda opinião.
• A maioria das crianças precisa de uma cirurgia no calcanhar antes do último gesso. O último gesso colocado após a cirurgia será deixado por 2-3 semanas para ajudar a cicatrização.
PREOCUPAÇÃO: A cirurgia não deve ser recomendada muito cedo, devendo-se esperar até pouco antes do gesso final.
• Usar as botas e barra com cinta até a idade de 5/4 anos reduz a chance de uma recaída.
PREOCUPAÇÃO: Há um risco de 30% de recaída se as botas e as barras pararem de ser usadas antes dos três anos de idade
COMO VOCÊ PODE AJUDAR:
Divulgue informações sobre o tratamento Ponseti.
A técnica de Ponseti foi desenvolvida pelo ortopedista espanhol Dr Ignacio Ponseti residente na cidade de Iowa, nos Estados Unidos. Há mais de 30 anos, ele estuda essa condição ortopédica.
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