Universidade



Inclusão leva à Universidade. E além.


A cada novo vestibular vem aumentando o número de jovens com síndrome de Down que entram no ensino superior, o que muitos imaginavam impossível há poucos anos.


No Brasil, tenho notícia de 18 (lista abaixo).
Mais do que um rito de passagem, o sucesso acadêmico destes jovens, ao mesmo tempo que traz uma onda de otimismo e euforia para familiares e professores – e os próprios alunos com síndrome de Down – reforça duas certezas para nós mães e pais: nada é impossível e o único caminho que levará nossos filhos a atingirem toda a sua potencialidade é a inclusão.


Com a oportunidade de estudar, o indivídou vai descobrindo o mundo, conhecendo novas pessoas, encontrando seus talentos, desenvolvendo todo o seu potencial para direcioná-lo para um trabalho que o complete e satisfaça, alcançando assim uma vida produtiva e feliz.


Nossos filhos têm o mesmo direito que qualquer estudante a receber uma educação de qualidade na escola regular mais próxima às suas casas. A nós pais, cabe garantir que esse direito seja exercido, com o apoio do Ministério Público, se for necessário. O caminho nem sempre é fácil, mas, como nossos filhos, precisamos ser perseverantes e confiar em nossas convicções.


Abaixo, alguns dos jovens com síndrome de Down que entraram, estão cursando ou terminaram o nível superior.
Caso conheça outros, por favor, informe ao endereço: inclusive@inclusive.org.br


1 – Debora Seabra – Curso Normal – Natal, RN
2 -Humberto Suassuna – Educação Física – Recife, PE
3 – Joao Vitor Silverio – Educação Fisica – Curitiba, PR
4 – Erica Nublat – Pedagogia – Brasília, DF
5 – Ana Carolina Fruit – Pedagogia, com pós – Joinville. SC
6 – Henrique Bezerra – Historia - Maceió, AL
7 – Florença Sanfelice – Artes cênicas – Porto Alegre, RS
8 – Samuel Sestaro – Moda – Santos, SP
9 – Priscila Silveira – Gastronomia – Santos, SP
10 – Kalil Tavares – Geografia – Goiânia, GO (federal)
11 – Jessica Figueiredo – Fotografia e Moda – Brasília, DF
12 – Marina Marandini – Artes – Rio Grande, RS (federal)
13 – Bruno Knigel – Educação Física – São Paulo, SP
14 – Amanda Ferreira – Pedagogia – Recife, PE
15 – Amanda Amaral – Biologia – Vitória da Conquista, BA
16 – Bruno Ribeiro – Turismo – Recife, PE
18- Gabriel Nogueira – Teatro – Pelotas, RS (federal)

Comentários

  1. Penso q qdo se coloca um comentario assim, se esta sendo discriminatorio, como se frequentar uma escola, faculdade ou qualquer outro tipo de atividade fosse algo q "eles", os portadores da sindrome de down. Tenho certeza q como qualquer ser humano, "eles" tem limitações e superações. O que vai determinar onde eles ou qq ser humano pode chegar é a maneira q se conduz, educa, e respeitando os limites q todo tem. Não gosto qdo uma conquista é tratada como algo impossivel... Esse tipo de comentario me parece mais uma promoção das instituições. admitir q so alguns podem é admtir q a maioria Ñ PODE e PODEM SIM... PRONTO FALEI

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Angélica !

      Obrigada por participar postando sua opinião no nosso Blog!
      O Blog Cantinho do Rodrigo foi criado a partir da necessidade que eu e demais pais e familiares sentiam em trocar experiências, vivências, dúvidas, conquistas e informações.

      Gostaria de esclarecer que o objetivo da postagem em questão foi de disseminar e afirmar que vale a pena sempre, acreditar no potencial das nossas crianças e jovens, e levar as pessoas a refletirem que, antes de tudo, essas crianças/jovens são indivíduos como quaisquer outros, com potencialidades e direitos que devem ser reconhecidos e respeitados por todos. Em nenhum momento foi postado esta matéria com o intuito de "fazer propaganda" a alguma Instituição de ensino.

      Esperamos ter esclarecido o assunto em questão e caso você tenha (ou conheça quem tenha) interesse em ajudar a postar no nosso Blog matérias sobre deficiencias, por favor, entre em contato.

      Abraços
      Marilce Giglio (mamãe do Rodrigo...Down sim, e com muito orgulho!).

      Excluir

Postar um comentário