No site da ONG Criança Segura é possível encontrar uma lista de orientações de prevenção importantes que valem para toda e qualquer criança.
No caso de pessoas com síndrome de Down, além das medidas básicas de segurança, outros cuidados devem ser observados, devido a características como hipotonia muscular, falta de equilíbrio e dificuldades de percepção e cognição.
Risco de lesões em atividades com movimentos bruscos
É essencial supervisão constante para as pessoas com síndrome de Down, especialmente em atividades, brincadeiras e esportes que envolvem movimentos bruscos.
Devido a características da síndrome como problemas cardiorrespiratórios, falta de equilíbrio, dificuldades de percepção, e dificuldades causadas pela hipotonia, hipermobilidade das articulações e frouxidão ligamentar, podem acontecer lesões. A flexibilidade das articulações pode resultar em risco de deslocamento e luxação.
Entre 15 e 30% das pessoas com síndrome de Down apresentam instabilidade no pescoço, conhecida como instabilidade atlanto-axial, que se caracteriza pela frouxidão entre a primeira e segunda vértebras cervicais. Isso faz com que a probabilidade de ocorrência de lesões na medula espinhal seja muito mais alta.
De acordo com as Diretrizes de Atenção à Pessoa com Síndrome de Down, todas as crianças com a trissomia devem fazer uma radiografia da coluna cervical aos três e aos dez anos, para checar a existência de instabilidade atlanto-axial. Antes de matricular seu filho em esportes de contato, peça ao médico que avalie a dimensão dessa instabilidade.
No carro, recomenda-se que seja sempre usado um encosto para a cabeça. Da mesma forma, após um acidente de trânsito, é importante que se avise aos envolvidos no resgate que uma pessoa com síndrome de Down tem mais chances de sofrer lesão no pescoço do que outras pessoas.
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